terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma pessoa percebe que no seu curso há falta de elementos masculinos quando:
1) As senhoras da cantina dão o dobro de comida aos rapazes, esboçando sorrisinhos tímidos e enlouquecidos;
2) As senhoras da cantina são intolerantes com as raparigas no que toca à escolha do prato da cantina, dando-lhes apenas rissóis;
3) As senhoras da cantina dizem às raparigas que não podem comer frango se não marcaram esse prato, e atribuem pedaços suculentos do mesmo aos rapazes que não marcaram esse prato;
4) As miúdas vêem rapazes de outras faculdades entrarem, e ficam em estado de histeria absoluta;
5) As miúdas começam a andar aos beijos umas às outras só para chamarem à atenção dos poucos elementos masculinos da escola;
6) As miúdas andam semi-despidas pela escola para chamarem à atenção dos poucos elementos masculinos da escola, e atraírem outros elementos masculinos de outras faculdades;

E pronto, era só isso.

O Gago ficou gago

O primeiro ministro quer que Portugal entre na rota de excelência, e que mais de 40% da população seja licenciada em 2020. Ora, numa altura em que a educação é muito discutida e o ano lectivo recomeça, é sempre bom ver uma resposta com força a isto. Portugal deve ser dos países que menos investe na educação, e digo isto relativamente ao financiamento da educação. Como é que poderá haver resultados positivos sem investimento?
É também engraçado quando se compara o nível de ambição das pessoas em ingressar no ensino superior que existia em 1942, com a de agora. Hoje em dia não são só os meninos ricos. Não se deveria então adaptar as medidas com a evolução dos tempos?
Aqui fica o protesto.