sábado, 26 de setembro de 2009

All that she wants

É estranho quando damos por nós a ouvir músicas da nossa infância, e vibramos outra vez com elas. Foi o que me aconteceu hoje. Lembrei-me desta música, ouvi-a e fiquei muito louca com isto! Só que depois decidi cantá-la, e ao ver a letra apercebi-me que algo estava errado para ser uma música da minha infância. Se não vejamos alguns excertos desta música: "All that she wants is another baby, she's gone tomorrow boy", "She's the hunter you're the fox", "It is a night for passion, but the morning means goodbye" e ainda "She's going to get you". Portanto, a minha música de infância, descrevia uma rapariga com comportamentos sexuais devassos que queria caçar homens. Há algo na minha infância que não bate muito certo!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cabelo pinipin

Hoje quero passear pelos jardins, está bem?

A Miguel Bombarda

No passado sábado, dezanove de Setembro, fui mais uma vez à Miguel Bombarda para ver as inaugurações simultâneas e a animação de rua. Agradeço desde já o aviso! Mais uma vez, não tirei fotografias! A verdade é que tenho um certo pudor em andar com a máquina fotográfica, a tirar fotografias a obras de arte. Sinto que estou a invadir qualquer coisa. O melhor mesmo, é ver com os próprios olhos. Algumas exposições ficam até Outubro e Novembro! Foi engraçado reparar também, como a arte junta grupos tão distintos de pessoas. Há pessoas que compram as obras e apreciam a arte, outras que compram e não sabem apreciar, mas é bonito ter em casa, e outras ainda que se limitam a apreciar e a exclamar "14.000 €!?" Deste dia ficam alguns nomes Manuel Magalhães, Rosa Puente e António Conceição. E deste dia, fica a corrida louca aos postais, ficam as bananas descascadas de Rosa Puente, as calças justas a enfiar-se no rabo da senhora, as observações parvas a pormenores e a vontade de ser tocado pela arte em sítios estranhos. Dia muito engraçado este.

Quem é o gostosão daqui? (Parte II)

Ainda a respeito de Afonso Lobão, descobri há bem pouco tempo que o candidato, para além de fazer campanha pelas ruas com música de forró brasileiro sem parar, anda pelos hi5 dos eleitores para "ser amigo deles". As campanhas estão cada vez mais bizarras!Poças!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quem é o gostosão daqui?

As campanhas eleitorais são qualquer coisa! Especialmente quando são inteligentes. Hoje, a caminho de casa, ouvi uma leve musiquinha de forró brasileiro no ar e pensei "Mas que maravilha!" Nisto reparei que era proveniente do carro de campanha do candidato do PS à câmara de Valongo, Afonso Lobão. E essa música era, nada mais nada menos, que uma adaptação à música "Quem é o gostosão daqui? Sou eu, sou eu, sou eu!", que assim ficou: "Quem vota no Lobão aqui? Sou eu, sou eu, sou eu!" De uma perspicácia que sim senhora! Isto dito assim não é nada! Carreguem aqui para ouvir a bela da música e o seu belo videoclip! Resta apenas uma dúvida: será que Afonso Lobão anda pelas ruas de Ermesinde a dançar a este ritmo louco nos mesmos preparos que os homens do videoclip? Medo!xD

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

As belas das camisolas

Hoje ia eu para a minha aula de condução, e nisto sou assaltada por uma visão um pouco estranha. Uma senhora já madura, com uma t-shirt que tinha a seguinte frase: "I love back seats!" Ora, normalmente quando vemos uma camisola deste género, pensamos numa senhora diferente, assim com seios fartos, cabelo loiro e ar maroto. E eu fiquei a observar a dita senhora. Era uma senhora claramente dedicada à família, que carregava nos seus braços as compras do dia, com ar maternal e sereno. E depois a contrastar com toda esta imagem, a sua dedicação aos bancos de trás dos carros.
Depois fiquei a pensar nisto. Será que as pessoas sabem realmente o que trazem vestido? Se não soubessem, isso explicaria muita muita coisa! Eu própria admito que andei algum tempo com uma camisola a dizer "mermaid", o que de facto é muito foleiro, sendo contudo uma inscrição bem melhor que aquela que a senhora andava a passear! Mas depois destes pensamentos, reflecti noutra coisa. E se ela sabia o que estava lá escrito? Talvez as mulheres de cinquenta anos são como Marco Paulo canta, umas ladies na mesa, umas loucas na cama!

domingo, 6 de setembro de 2009

Para adormecer...

A voz quase que faz a música. Basta uma voz como a desta senhora para a fazer. Só para dizer que não é preciso muito para fazer uma boa música. Aqui fica, para adormecer por hoje...

Coisas sensuais

As festas das cidades são uma coisa muito maluca. A expoval, apesar de não ser uma festarola das antigas, já começa a marcar o seu lugar no calendário. E a expoval é uma coisa que marca. A expoval marca, por convidar bailarinos sensuais para aquecer o público antes dos concertos importantes. Mas são bailarinos com a escola toda! Daqueles que baloiçam as suas partes baixas para o público e fazem movimentos devassos, para grande júbilo das raparigas jovens, enquanto as músicas latinas lançam o ritmo quente de uma noite de verão. Agora vamos cá ver, será que a organização da expoval terá a ousadia de colocar um bailarino naughty e tony carreira no mesmo palco? Era a loucura da mulherada! Fica a sugestão. À parte os bailarinos sensuais, pergunto-me eu: qual é a espectacularidade de colocar um homem num palco a dançar sozinho, a abanar o seu rabo, dando gritos de incentivo à cidade, em músicas alheias?Não há grande espectacularidade nisso. Pois não há.

Estive a pensar em tudo, disse-me um dia. E um dia também eu pensei. Fui ao dicionário ver significados de palavras a ver se me faziam sentido a mim também. Tudo tem muita lógica, mas nem tudo faz sentido. Dizem-se coisas que não se pensam, pensam-se coisas que não se dizem, e nem tudo vem nos dicionários. E nesse dia, pensei que nunca podemos aprender pelos livros. Eles não falam com o nosso dentro. E eu estou a aprender, amor. Eu quero aprender. Estou a aprender a vida. O meu corpo é de pessoa pequena, e eu por dentro sou pequena e grande ao mesmo tempo. E aprendo. Também ensino. Sou grande quando preciso de preencher espaços e sou pequena quando preciso de caber em algum lado. Sou pequena também, quando as minhas pernas não chegam ao chão e ficam a baloiçar. Sou grande quando as mãos apanham o ar frio da manhã e me sento no autocarro com um estranho ao lado. Nada há nos livros, tudo há nas pessoas.