sábado, 27 de fevereiro de 2010

Esta é uma daquelas músicas que me arrancam do peito tudo o que tenho cá dentro. Mas que música! E agora quero tocá-la e cantá-la como se não houvesse o dia de amanhã...

No outro dia, como todos os dias ultimamente, tenho entrado no autocarro um pouco antes das sete da manhã. Como em qualquer outro autocarro, de manhã bem cedo há pouca gente, e por isso mesmo, toda a gente repara em toda a gente que entra e sai.
Nesse dia, estava com os olhos a abrir e a fechar, até que vejo uma cara conhecida. Pensei, olha a Lena. E era a Lena. Como explicar quem é a Lena? A Lena é uma rapariga que esteve no meu quinto ou sexto ano, e era daquelas raparigas muito regateiras, que oferecia porrada a toda a gente, que andava de pernas abertas e abanava muito a anca, para que toda a gente percebesse que ela era a verdadeira fêmea dominante. Um dia a Lena disse que me dava um estalo, porque eu estava a olhar fixamente para uma amiga dela. Eu nem estava a julgá-la, estava só intrigada com a rapariga, porque ela no dia anterior tinha o cabelo muito comprido e naquele dia estava com ele rapado. Só depois percebi que os piolhos lhe tinham atacado a cabeleira.
Eu não tinha medo da Lena, mas ela era daquelas miúdas que aterrorizam o quinto e o sexto ano, com os seus treze anos ou algo assim parecido. E quando vi a Lena a entrar no autocarro, lembrei-me da voz dela sempre revoltada a dizer, tázolhar prá mim?Tsss... A Lena, a Lena...
Pensava nisto e vi que a Lena se dirigia para o lugar vazio ao meu lado. A Lena sentou-se ao meu lado e não me reconheceu. Curiosamente não parecia revoltada. Estava calma. E seguimos as duas lado a lado. Ela a escrever mensagens no seu telemóvel, e eu a pensar que por pouco não apanhei uma solha da Lena.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Perde-se muito quando se cresce. E não é por vermos tudo desfocado e fora do lugar. Não é por ficarmos com as pernas tão fracas, que mal nos podemos erguer do sofá. Perdemos muito quando crescemos, porque crescemos e tornamo-nos tão grandes, que nem vemos o chão e as formigas. Esquecemos os pormenores, e vamos vivendo numa vida sem pormenores. E eu saberei que cresci, no momento em que olhar uma lua cheia e não conseguir distinguir os seus olhos e a boca.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A pedido de várias famílias, escrevo aqui neste espaço reflexivo, uma história verídica. É verdade meus caros, uma história verídica.
Um belo dia dois homens chegam às urgências. Um dos homens tinha o ânus queimado, o outro acompanhava-o, apoiando-o nesse momento difícil. Quando questionados sobre o ânus queimado, eles disseram a verdade. E foi estranho dizerem a verdade. O que se tinha passado é que os dois homens concordaram em tornar a sua vida sexual mais picante, utilizando um roedor para o efeito. E perguntam vocês: Como é que um roedor pode fazer isso? Pode. O roedor pode fazer isso. Um dos homens colocou (não imagino como) o roedor dentro do ânus do outro, para fazer umas cócegas. Só que o raio do rato gostou do orifício bem quentinho e deixou-se ficar lá. Deixou-se ficar lá muito tempo! Como o ratito não saía, eles resolveram atraí-lo para o exterior com uma chama e eis que o ânus ficou queimado!
Mas esta não é a única história de casos anais bizarros. Uma senhora foi igualmente para a urgência com um ligeiro desconforto anal. Como ninguém sabia do que se tratava, resolveram fazer um raio x. Ora bem...no raio x...surgiu nada mais nada menos do que...uma nossa senhora de fátima. Quando retiraram a pobrezinha do ânus da mulher, perceberam que era uma nossa senhora de fátima sim, mas das fluorescentes!
Lembrei-me desta música há bocadinho. É tão ligeira, tão ligeirinha nos ouvidos que me fica aqui num trauteio, e a dança nos pés.



Assim devera eu ser...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Não sei o que me dá quando te vejo a pele nua. Céus. É a coisa mais bonita que já vi. Dás-me vontade, dás-me vontade. Gostas de ficar com os olhos a pairar nas ruas, nas pessoas. Gostas de mãos nas costas e frio na pele. Gostas do peito quente, como eu…como eu. E eu gosto de te ver de perto, que ao longe preciso de óculos.

Doce inverno, doce doce como tu.
Descobri o parque de São Roque. Aconselho-o vivamente!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estes senhores abriram o concerto dos Arctic Monkeys no coliseu do Porto. E que abertura de noite diria! Animaram a noite com as suas melodias bem leves e os inúmeros sons de teclado. Gostei muito muito. Quanto ao concerto de Arctic Monkeys foi...sem palavras! Esperava mais, talvez porque esperava mais músicas das antigas, mas foi fenomenal! Volto depois para registar os momentos...Por enquanto aqui fica:

Plantemos amores na terra, que no peito o meu amor está plantado.