terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um dia as mãos vão-me fugir como quem foge de uma fronteira. Há quem diga que o amor é livre. O amor são leis. O amor são debates. O amor são regras. Se o amor fosse livre para viver, não fugia de ninguém, e as mãos não se quebravam a meio. Os sonhos seriam sempre bonitos, como quem conta histórias a bebés. As estações do ano paravam de rodar, para ver passar as poesias que ainda não se escreveram, que ainda virão. As poesias feitas de amor livre, descontrolado. Quem me dera ser toda eu poesia de amor livre.