A lei da selva

Adoro quando o Alberto João Jardim acusa o Sócrates de ter posto Portugal numa situação difícil, quando ele arrecadou uma dívida de 1900 milhões de euros. Pelo menos até agora...este número pode subir. Muito bem, muito bem. O deslumbre do zé povinho com os fatos de carnaval e comícios com música pimba, é revoltante simplesmente. O mais fascinante é que este homem aparece em pé de igualdade ao lado de outros candidatos, viola sistematicamente leis e ordens impostas pelo governo, e continua a sambar por aí. Mais valia assumirem de uma vez por todas que em Portugal vigora a lei da selva.

Uma brevíssima visita pelo SNS

Hoje perto das 5.40 da manhã, acordei com o meu gato a tossir descontroladamente e reparei que o meu olho esquerdo não estava a responder ao meu comando de "abrir". Fui até à casa-de-banho, e rapidamente descobri que o meu olho esquerdo estava um parente próximo do olho do Quasimodo. Inchou tão descontroladamente durante a noite, que fiquei com medo que por debaixo da pálpebra se encontrassem bactérias a monte, a dançar Jennifer Lopez e fazendo da minha retina um dance floor. Ainda equacionei a hipótese de ir às urgências, mas depois concluí que um olho à Quasimodo não seria o suficiente para ser atendida ainda nesse dia. Confesso que comecei a pensar em pulverizar o olho com gás pimenta, ou colar gelatina verde no canto do olho...só para ficar com um aspecto digno de urgência. Mas não o fiz, e fui até ao centro de saúde. Fui então pedinchar uma consulta à minha suposta médica de família. A senhora da recepção, era uma senhora bem à maneira que me disse que a minha médica de família estava de férias e que as consultas sem marcação só "amanhã de manhã", e acrescentando frases bonitas como:"se estivesse a morrer não vinha para aqui". E pronto, aqui estou eu à 1:00 com uma pomada ocular duvidosa que o farmacêutico me disse para pôr, esperando confiante que o olho esquerdo assuma a sua forma normal. Se isso não acontecer, já falei com a igreja da terrinha a ver se posso fazer um concerto de sinos amanhã.