domingo, 8 de março de 2009


O Porto tem algo à luz da tarde que sabe mesmo bem. Talvez seja pelas pessoas que por lá passam e o cheiro que delas sai. A curiosidade a espreitar em cada esquina, e cada esquina com mais cor que a outra. Assim é o Porto e o Quarteirão Miguel Bombarda. E assim o foi hoje. Hoje (ou melhor ontem), realizaram-se as inaugurações simultâneas de exposições de arte contemporânea por toda a rua. E houve cor, e a animação de rua, e todas as pessoas de todos os tamanhos e feitios. Foi pena não saber do acontecimento mais cedo, para poder divulgar aqui.
Das exposições não tenho nada palpável para mostrar. A máquina fotográfica ficou à parte. Interessou-me mais absorver tudo com os sentidos. Atento porém, na visita à exposição de Júlio de Matos, onde havia uma sala longe da vista de todos com quadros e peças de outros autores, muito expressivas e que brevemente terão espaço nessas mesmas galerias. Eu vou estar atenta a isso. Posso dizer também que é bom ver como a arte está a ganhar corpo e vida, e como é bom por momentos sentir a Rua Miguel Bombarda equiparável a uma rua de um país estrangeiro.
Do dia, só captei a paragem nos Leões. O sol já não se fazia sentir há alguns dias, e a luz do Porto convidou a pousar o corpo mesmo aqui, por entre cerveja, chocolates e danças sem sentido de músicas que nos fazem sentir. Haja mais dias assim.

2 comentários:

Sara Morgado disse...

Bolas, eu só soube disso ontem à noite, depois de passar a reportagem na tv.

Tigremia disse...

Gosto muito do Porto! E gosto muito de fotografias do Porto. Embora a segunda fotografia possa ser de qualquer cidade, gostei particularmente dela.
É bom ter-te de volta...