domingo, 20 de dezembro de 2009

Vinte e um Invernos mais velha e parece que nada muda. Quer dizer, tudo muda. As pessoas que estão e me são mudam. Algumas ficam. Essas são as pessoas. E parece que nada muda porque eu continuo a ser eu, a viver. E parece que tudo muda quando vejo as marcas do meu sorriso vincadas na pele, a expressão que já não é infantil no rosto. O peso dos vinte e um Invernos marcado na pele, na expressão, na responsabilidade. Eu sou a mesma e mudei tanto. Sinto que sou eu mil e uma vezes repetida. Sou uma série de upgrades. Espero chegar ao expoente do meu eu. Espero que a viagem pelos Invernos frios de Dezembro continue com quem me é. Com quem me é agora ou não. E eu quero que seja com quem me é agora, porque agora quem me é, é tudo, tudo, tudo...