No outro dia, como todos os dias ultimamente, tenho entrado no autocarro um pouco antes das sete da manhã. Como em qualquer outro autocarro, de manhã bem cedo há pouca gente, e por isso mesmo, toda a gente repara em toda a gente que entra e sai.
Nesse dia, estava com os olhos a abrir e a fechar, até que vejo uma cara conhecida. Pensei, olha a Lena. E era a Lena. Como explicar quem é a Lena? A Lena é uma rapariga que esteve no meu quinto ou sexto ano, e era daquelas raparigas muito regateiras, que oferecia porrada a toda a gente, que andava de pernas abertas e abanava muito a anca, para que toda a gente percebesse que ela era a verdadeira fêmea dominante. Um dia a Lena disse que me dava um estalo, porque eu estava a olhar fixamente para uma amiga dela. Eu nem estava a julgá-la, estava só intrigada com a rapariga, porque ela no dia anterior tinha o cabelo muito comprido e naquele dia estava com ele rapado. Só depois percebi que os piolhos lhe tinham atacado a cabeleira.
Eu não tinha medo da Lena, mas ela era daquelas miúdas que aterrorizam o quinto e o sexto ano, com os seus treze anos ou algo assim parecido. E quando vi a Lena a entrar no autocarro, lembrei-me da voz dela sempre revoltada a dizer, tázolhar prá mim?Tsss... A Lena, a Lena...
Pensava nisto e vi que a Lena se dirigia para o lugar vazio ao meu lado. A Lena sentou-se ao meu lado e não me reconheceu. Curiosamente não parecia revoltada. Estava calma. E seguimos as duas lado a lado. Ela a escrever mensagens no seu telemóvel, e eu a pensar que por pouco não apanhei uma solha da Lena.
Nesse dia, estava com os olhos a abrir e a fechar, até que vejo uma cara conhecida. Pensei, olha a Lena. E era a Lena. Como explicar quem é a Lena? A Lena é uma rapariga que esteve no meu quinto ou sexto ano, e era daquelas raparigas muito regateiras, que oferecia porrada a toda a gente, que andava de pernas abertas e abanava muito a anca, para que toda a gente percebesse que ela era a verdadeira fêmea dominante. Um dia a Lena disse que me dava um estalo, porque eu estava a olhar fixamente para uma amiga dela. Eu nem estava a julgá-la, estava só intrigada com a rapariga, porque ela no dia anterior tinha o cabelo muito comprido e naquele dia estava com ele rapado. Só depois percebi que os piolhos lhe tinham atacado a cabeleira.
Eu não tinha medo da Lena, mas ela era daquelas miúdas que aterrorizam o quinto e o sexto ano, com os seus treze anos ou algo assim parecido. E quando vi a Lena a entrar no autocarro, lembrei-me da voz dela sempre revoltada a dizer, tázolhar prá mim?Tsss... A Lena, a Lena...
Pensava nisto e vi que a Lena se dirigia para o lugar vazio ao meu lado. A Lena sentou-se ao meu lado e não me reconheceu. Curiosamente não parecia revoltada. Estava calma. E seguimos as duas lado a lado. Ela a escrever mensagens no seu telemóvel, e eu a pensar que por pouco não apanhei uma solha da Lena.
5 comentários:
Como é óbvio, eu era amiga da lena, assim ela nunca me daria uma solha xD
ainda tem os cabelos meios ruivos?
Eu não conseguia ser amiga da Lena, ela era mesmo aquele estilo de rapariga que pronto...tem a mesma cara e o cabelo meio ruivo sim. Foi por isso que a reconheci facilmente :P
Meu deus. Há mesmo muitas Lenas naquela escola. Elas não querem saber se são/foram amigas delas, uma vez fui assaltada por uma que andou comigo na escola...
Para ir assim tão cedo no autocarro deve ir fazer limpeza num qualquer sítio que abre às 9h... Deve ser isso porque não me parece que vá fazer estágio algures num hospital...
As Lenas são uma espécie em acelerada procriação social.
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