sábado, 2 de janeiro de 2010

São pássaros, senhor, são pássaros que me batem contra as paredes do estômago

3 comentários:

Patrícia Lino disse...
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Patrícia Lino disse...

hão-de voar alto e livres, senhor, hão-de voar livres e alto.

Cristiana Felgueiras disse...

Tem calma, há-de passar e hás-de ser grande, tão grande, maior que qualquer pássaro. Se não podes desistir, continua. Não arrastes os pés, fá-los dançar pelas migalhas boas que encontras pelo caminho. Acaba e vamos sair para o mundo. Eu acabarei, mortinha por acabar, para sair para o mundo. Ter tempo, mortinha por ter tempo. Vamos ter tempo e vamos gritar, com voz ou sem, com semi-palavras ou com poesias, o peito que fizémos nascer.